Olá, queridos!
Alguns textos e brincadeiras que poderão ser apresentados na semana pedagógica. Foram adaptados das fontes abaixo.
Com uma brincadeira bem humorada se pode enfocar quais os sete pecados capitais que podem comprometer o sucesso do trabalho em equipe.
OS SETE PECADOS CAPITAIS DAS EQUIPES
1º PECADO – “Espelho, espelho meu, existe alguém mais genial do que eu?” Ocorre quando alguém se acha estrela do time.
2º PECADO – “Guerra das Estrelas”. O que não falta nesse time são estrelas.
3º PECADO – “Os Três Mosqueteiros”. Versão reduzida em vez do famoso um por todos, todos por um, nesse grupo só acontece o todos por um. O líder só está interessado nos próprios objetivos.
4º PECADO – “Síndrome do Pinóquio”: Alguém mais acredita no que o líder fala? Ele(a) perdeu completamente a credibilidade.
5º PECADO – “Os Cavaleiros da Idade Média”. No passado,
eles usavam armaduras por razões de segurança. Numa equipe, esse líder é o líder que se protege tanto a ponto de se tornar inatingível.
6º PECADO – “Os Adeptos de Noé” não é comigo: vale para líderes e membros de equipe que não assumem responsabilidades.
7º PECADO – “Missão Impossível:” É típico das equipes que não acreditam que podem atingir os objetivos
Fonte: Você S. A
SETES PECADOS CAPITAIS CORPORATIVOS
Não é só no Velho Testamento que os setes pecados capitais são dignos de reprovação. Se na bíblia essas atitudes são apontadas como um mal à alma, nas corporações são capazes de destruir qualquer negócio, incluindo sua carreira.
Olga Colpo, especialista em Recursos Humanos e sócia diretora da consultoria PriceWalterhouse, defrontou ao longo de sua vida com muitos profissionais que caíram nessa armadilha. Gente que não sabe lidar com o sucesso do colega, que não teve humildade para aprender ou reagir negativamente às diversidades. Resultado: Equipes poucos produtivas, ambientes pesados e inimizades. Sem falar nas inevitáveis conseqüências negativas no negócio.
Olga Colpo extraiu um curioso painel sobre o reflexo da avareza, da gula, da imagem, da ira, da luxúria, da preguiça e da soberba no ambiente de trabalho e na carreira dos pecados corporativos. Não caia em tentação.
1º PECADO – AVAREZA
Excessivo apego ao dinheiro.
Não compartilhar ganhos, elogios e conquistas. Alto nível de estresse, baixa produtividade e motivação. A cooperação é obtida por meio do medo e do controle.
2º PECADO – GULA
Excesso na comida e na bebida.
Assumir responsabilidades excessivas, não delegar e afogar-se no próprio trabalho. Desequilíbrio na distribuição do trabalho, gerando acomodação de uns e baixo desempenho de outros. Tem desempenho fraco em função do excesso de foco na tarefa e falta na estratégia e inovação.
3º PECADO – INVEJA
Desgosto pela felicidade alheia.
Sentir ressentimento pelo sucesso do colega. Ausência de cooperação, falta de compromisso e desconfiança entre as pessoas. Acaba sendo expurgado da equipe, mais cedo ou mais tarde.
4º PECADO – IRA
Raiva, indignação, desejo de vingança.
Reagir de forma negativa. Ambiente pesado, estressado e com baixa produtividade. Expressa descontrole emocional e acaba tomando decisões pouco adequadas. Não costuma aprimorar com os erros.
5º PECADO – LUXÚRIA
Lascívia, sensualidade, libertinagem.
Conseguir promoção com o poder da sedução. A formação do time tende a ser medíocre e os interesses pessoais acabam sobrepondo ao da empresa. Os profissionais normalmente constroem relações frágeis e interesseiras.
6º PECADO – PREGUIÇA
Aversão ao trabalho, negligência e indolência.
Não demonstra interesse e se esconde das obrigações. Baixo desempenho. Terá uma carreira bloqueada e é candidato a demissão.
7º PECADO – SOBERBA
Orgulho excessivo, altivez, arrogância e presunção.
Excesso de vaidade pelo próprio saber ou sucesso. Falta de humildade para ouvir e saber. Ambiente repleto de arrogância artificialismo e pouca preocupação com a comunidade. A pessoa não tem liderança efetiva e acaba ficando emburrecida e medíocre.
Fonte: Você S. A
A filosofia de Bristol: todos podem ser líderes
Segundo o Bristol, um líder:
1 – Age com senso de urgência. Estabelece grande expectativa de performance e dá suporte para que todos atinjam os resultados esperados.
2 – Considera todos os envolvidos na hora de tomar decisões e em suas ações.
3 – Encoraja a colaboração e toma decisões que são melhores para o todo ao invés do focar somente o indivíduo.
4 – Cria novas idéias e processos incentivando o grupo a tentar novos caminhos e a assumir riscos.
5 – Abraça as mudanças.
6 – É pró-ativo em prover oportunidades de desenvolvimento para outros. Dá constante feedback.
7 – Compartilha seu ponto de vista e opiniões mesmo quando essas possam ser negativas e impopulares. Encoraja a livre troca de informações e opiniões.
8– Está sempre pronto a solicitar ajuda e a ajudar os outros.
9 – Respeita opiniões e demonstra sensibilidade às diferenças.
10 – Concentra energia no que pode pessoalmente fazer em vez de responsabilizar outros pelas falhas. Não age como vítima
11 – Aceita as contribuições que outros dão e as reconhece. Dá créditos às pessoas e às equipes.
12 – Possui atitude de vencedor. Alimenta a paixão por vencer.
13 – Age com ética, respeita os princípios, os valores e os comportamentos.
14 – Cria um ambiente de confiança, harmonia e aprendizado.
Fonte: Você S. A
Textos para dinâmica reflexiva ou Boas-vindas.
A ESCOLA DOS BICHOS
Rosana Rizzuti
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de
vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.
E assim foi feito, incluíram tudo, mas…
cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.
Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa,
Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”…
coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não
aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.
O Pássaro voava como nenhum outro, mas o
obrigaram a cavar buracos como uma topeira.
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.
SABE DE UMA COISA?
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.
Não podemos exigir ou forçar para que as
outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.
Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito.
RESPEITAR AS DIFERENÇAS É AMAR AS PESSOAS COMO ELAS SÃO.
CORRER RISCOS
Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
Seneca(orador romano)
MESMO ASSIM
As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM.
Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.
O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.
A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.
Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.
Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.
Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.
Madre Tereza de Calcutá
O HOMEM, AS VIAGENS
O homem, bicho da Terra tão pequeno chateia-se na Terra
lugar de muita miséria e pouca diversão faz um foguete, uma cápsula,
um módulo toca para a Lua, desce cauteloso na Lua, pisa na Lua,
planta bandeirola na Lua, experimenta a Lua , coloniza a Lua , civiliza a Lua
humaniza a Lua.
Lua humanizada: tão igual à Terra o homem chateia-se na Lua.
Vamos para Marte, ordena à suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em Marte, pisa em Marte, experimenta, coloniza,
humaniza Marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado, vamos a outra parte?
Claro diz o engenho sofisticado e dócil.
Vamos à Vênus. O homem põe o pé em Vênus, vê o visto, é isto?
Idem, idem, idem
O homem funde a cuca se não for à Júpiter, proclamar justiça com injustiça,
repetir a fossa, repetir o inquieto repetitório
Outros planetas restam para outras colônias. O espaço todo vira Terra-a-terra.
O homem chega ao Sol ou dá uma volta só para te ver?
Não vê que ele inventa roupa insiderável de viver no Sol.
Oõe o pé e: mas que chato é o Sol, falso touro espanhol domado.
Restam outros sistemas fora do solar a colonizar.
Ao acabarem todos só resta ao homem (estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem de si mesmo a si mesmo:
por o pé no chão do seu coração, experimentar, colonizar, civilizar, humanizar.
O homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver.
(Carlos Drummond de Andrade)
AS TRÊS PENEIRAS
Sócrates
Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
– O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
– Três peneiras? – indagou o rapaz.
– Sim ! A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer me contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. Suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo? Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
– Se passou pelas três peneiras, conte !!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar.
Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
O VELHO, O MENINO E A MULINHA
Monteiro Lobato
O velho chamou o filho e disse:
- Vá ao pasto, pegue a bestinha ruana e apronte-se para irmos à cidade, que quero vendê-la.
O menino foi e trouxe a mula. Passou-lhe a raspadeira, escovou-a e partiram os dois a pé, puxando-a pelo cabresto. Queriam que ela chegasse descansada para melhor impressionar os compradores.
De repente:
- Esta é boa ! exclamou um viajante ao avistá-los. O animal vazio e o pobre velho à pé! Que despropósito! Será promessa, penitência ou caduquice? …
E lá se foi, a rir.
O velho achou que o viajante tinha razão e ordenou ao menino:
Puxe a mula, meu filho. Eu vou montado e assim tapo a boca do mundo.
Tapar a boca do mundo, que bobagem! O velho compreendeu isso logo adiante, ao passar por um bando de lavadeiras ocupadas em bater roupa num córrego.
- Que graça! Exclamaram elas. O marmanjão montado com todo o sossego e o pobre menino a pé…Há cada pai malvado por este mundo de Cristo…Credo ! …
O velho danou e , sem dizer palavra , fez sinal ao filho para que subisse à garupa.
- Quero ver só o que dizem agora…
- Viu logo . O Izé Biriba , estafeta do correio, cruzou com eles e exclamou:
- Que idiotas ! Querem vender o animal e montam os dois de uma vez …Assim , meu velho, o que chega à cidade não é mais a mulinha; é a sombra da mulinha…
- Ele tem razão, meu filho , precisamos não judiar do animal. Eu apeio e você, que é levezinho, vai montado. Assim fizeram , e caminharam em paz um quilômetro, até o encontro dum sujeito que tirou o chapéu e saudou o pequeno respeitosamente.
- Bom dia, príncipe !
- Por que príncipe? Indagou o menino .
- É boa ! Porque só príncipes andam assim de lacaio à rédea…
- Lacaio, eu ? esbravejou o velho . Que desaforo ! Desce, desce, meu filho, e carreguemos o burro às costas. Talvez isto contente o mundo… Nem assim. Um grupo de rapazes , vendo a estranha cavalgadura, acudiu em tumulto, com vaias:
- Hu! Hu! Olha a trempe de três burros, dois de dois pés e um de quatro! Resta saber qual dos três é o mais burro…
- Sou eu ! replicou o velho, arriando a carga. Sou eu, porque venho há uma hora fazendo não o que quero mas o que quer o mundo. Daqui em diante , porém , farei o que me manda a consciência, pouco me importando que o mundo concorde ou não. Já vi que morre doido quem procura contentar tanta gente !
(Do livro Fábulas de Monteiro Lobato)
1 Comentários
Perfeito!!!! Muito interessante e importante essa postagem. Parabéns......
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