feita com revista e pena.
Missa realizada na Praça XV, no Rio de Janeiro, em Ação de Graças realizada três dias depois da asinatura da Lei Áurea. Ao fundo, embaixo do dossel, vê-se a Princesa Isabel e o Conde D´Eu, entre outros políticos influentes da época. Rio de Janeiro. Foto de 16 de maio de 1888
Cordel sobre a Abolição da escravatura
A esquadra portuguesa
Aportou para o Brasil
E Portugal tomou posse
Da terra que descobriu
Na verdade o que ocorreu
Foi algo bem diferente
Pois na terra descoberta
Há muito havia gente
Com sua própria cultura
A qual era diferente
O povo que aqui vivia
Foi bastante massacrado
De selvagens e animais
Injustamente tachado
O seu lar foi destruído
E por fim escravizado
Negro novo era ouro no mercado
Negro velho custava mais barato
E sob a mira dos capitães do mato
Quando o negro fugia era caçado
Sendo pego pro tronco era levado
Um sinistro lugar de execução
Um carrasco aplicava a punição
Como exemplo aos futuros desertores
A senzala foi bolsa de valores
Do comércio ilegal da escravidão
Escravos por sua vez
Não tiveram melhor sorte
Trabalhavam sem descanso
Às vezes até a morte
Castigados ao açoite
Vivia quem era forte
Com o fim da escravidão
A coisa ainda era séria
Tanto o negro como o índio
Que viviam sempre nela
Do tanto do sofrimento
Acabaram na miséria
Poesias
NEGRITUDE
O negro olha o passado,
e não gosta do que vê.
Se um dia foi escravo,
e apanhou pra valer,
agora está revoltado
pois continua a sofrer.
Se um dia foi sequestrado
de sua terra querida,
hoje sente que é roubado,
de seus direitos da vida.
O branco quer humilhá-lo,
quer que o negro perca a calma.
Já não pode chicoteá-lo,
e chicoteia a sua alma.
Mas o negro não se entrega,
não se engana, não se ilude,
e continua assumindo,
sua bela negritude.
A consciência do negro
atinge a maturidade,
Vem lutando bravamente,
desde o Zumbi dos Palmares.
Sua luta vai em frente,
com coragem e persistência,
E na vida vai provando,
sua enorme competência,
A batalha sem limites,
quer no campo ou na cidade,
é contra o preconceito,
em busca da igualdade.
A consciência do branco,
precisa ser despertada.
Tem que respeitar o negro,
Pois toda a vida é sagrada.
Autor Desconhecido.
BANZO NEGRO
Negro clama liberdade,
Negro clama liberdade,
Negro clama liberdade,
Negro não sabe o que é dor!
Negro não tem alma não,
Assim, dizia o feitor...
Com seu chicote na mão,
Malvado banzo me mata,
Quero a Pátria voltar,
Na minha terra sou livre,
Qual avezinha no ar.
Negro, negrooooooo!
Negro, negrooooooo!
A ESCRAVIDÃO
A escravidão não foi só
o domínio do forte sobre o fraco,
do rico sobre o pobre,
do poderoso sobre o indefeso.
Não foi só
questão de supremacia
de raça,
de cor,
de dinheiro.
Não foi só
expressão de ganância,
de injustiça,
de calculismo,
de desumanidade.
Não foi só
o mais torpe degrau
da cegueira humana,
da pequenez da alma,
da miséria interior.
Foi também
e, primacialmente,
evocando Zumbi,
a certeza de que,
dentre os valores mais caros,
nada suplanta o do anseio
da liberdade!
Autor: Luiz Carlos de Oliveira
A ESCRAVIDÃO
(2ª parte)
A igreja pediu perdão ao escravo!
Mas, para que perdoada seja,
faz-se preciso mais do que isso.
Há que lhe devolver a vida
- levianamente ceifada -
e assumir o compromisso
de que ela será respeitada
- aqui na terra e no além -
e entender, definitivamente,
que o negro, o pobre e o indigente
são gentes também!
Autor: Luiz Carlos de Oliveira
Read more:http://www.pragentemiuda.org/2011/05/poesias-sobre-escravidao.html#ixzz2Rrsc7ouB
Projetos
Idéias para trabalhar com o tema
- Reproduzira a história da Libertação dos Escravos em forma de teatro de fantoches.
- Trabalhe com letras em músicas que falem sobre escravidão; poderá pedir uma redação.
- Produza cartazes. Idéia para tema: A contribuição do negro africano para a formação do povo brasileiro (cultura, religião, culinária, dança, trabalho escravo...)
- Promova uma apresentação de danças ou uma degustação dos pratos típicos inseridos pelos escravos no Brasil.
- Amplie imagens que retratem o período da escravidão. Faça o registro das observações.
- Para decoração da escola: Slogans contra o preconceito racial, cartazes de apoio e respeito as diferentes raças.
Idéia para Mural: pode-se ampliar o mapa do Brasil, colando dentro, gravuras de pessoas negras trabalhando, estudando, etc..., abaixo do mapa o desenho de mãos escravas simbolizando a libertação.
Idéia de frase: Brasil! Um país construído por negros. Diga não ao preconceito racial!
Fantasias: Faça braceletes com correntes para colocar no pulso ou nos pés das crianças.
- Faixa com o escrito: Liberdade!
- Caneta feita de pena e réplicas da carta da abolição.
- Viseira, óculos ou gravatas, para os alunos usarem no dia da apresentação.
- Encenação da lenda do Negrinho do Pastoreio com os personagens: cavalinhos de pau, roupas de tnt para as crianças vestidas de escravos, fazendeiro, filho do fazendeiro, o Negrinho, os escravos...
QUANTOS SOMOS - SOMOS IGUAIS..
1 Comentários
PARABÉNS!!!! SUGESTÕES IMPORTANTES!
ResponderExcluirOlá, seja bem-vindo. Não saia sem antes comentar!